Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

De Redundo para o Mundo

Um olhar sobre o mundo das notícias

De Redundo para o Mundo

Um olhar sobre o mundo das notícias

Igreja de São Vicente de Sousa

Setembro 02, 2011

adamirtorres

Duas inscrições na Igreja de S. Vicente de Sousa, da época românica, permitem conhecer a sua história. A inscrição comemorativa da Dedicação da Igreja encontra-se gravada na face externa da parede da nave, à direita do portal lateral norte do templo, revelando que a Igreja foi sagrada em 14 de agosto de 1214.

Como garante a inscrição, a cerimónia de Dedicação foi presidida pelo Arcebispo de Braga, D. Estêvão Soares da Silva, que ocupou o cargo entre 1212 e 1228. A dedicação foi promovida pelo prelado da Igreja, D. Fernando Raimundo. O dia 31 de agosto de 1214 coincidiu com um domingo, como era canonicamente recomendado para a realização deste tipo de cerimónia.

Já a segunda inscrição é mais antiga, de 1162, correspondendo a uma inscrição fúnebre ou comemorativa da construção de um arcossólio. A ser, de facto, uma inscrição funerária, trata-se do exemplar mais antigo registado.

 

  • Como Chegar:

    Se vem do Norte de Portugal através da A28 (Porto), da A3 (Porto), da A7 (Póvoa de Varzim), da A24 (Chaves/Viseu) ou da A4 (Bragança/Matosinhos) siga na direção de Felgueiras pela A11 (Esposende/Marco de Canaveses). Saia no nó de Felgueiras Oeste, seguindo depois a sinalização da Rota do Românico/Mosteiro de Pombeiro até à Igreja de Sousa.

    A partir do Porto opte pela A3 (Valença), depois pela A41 CREP (Paços de Ferreira), A42 (Felgueiras) e, finalmente, pela A11 (Felgueiras). Saia no nó de Felgueiras Oeste e siga a sinalização da Rota do Românico.

    Se vem do Centro ou Sul de Portugal pela A1 (Porto) ou pela A29 (V.N. Gaia) opte pela A41 CREP. Depois escolha a A42 (Felgueiras) e a A11 (Felgueiras). Nesta via saia no nó de Felgueiras Oeste, seguindo depois a sinalização da Rota do Românico.

    Se já se encontra na cidade de Felgueiras, siga na direção de Guimarães, através da N101, e depois na de Vizela, não considerando o desvio para o Mosteiro de Pombeiro.

  • Coordenadas Geográficas: 41° 20' 37.685" N / 8° 14' 56.145" O

 

 

Ler artigo completo...

 

Fonte:rotadoromanico


Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro - Rota do Românica

Agosto 22, 2011

adamirtorres

O Mosteiro de Pombeiro é fundado, segundo a tradição, em 1059, apesar da mais antiga referência documental conhecida apontar para o ano de 1099.

No entanto, mais relevante ainda é a doação que se verifica em 1102 pelos Sousões, família abastada e muito poderosa ligada à Corte, a favor do Mosteiro. Em 1112 é concedida Carta de Couto ao Mosteiro, significando que aquelas terras são dotadas de particulares privilégios e de justiça própria.

Pombeiro é, todavia, uma das mais antigas instituições monacais do território português, estando documentada desde 853, segundo PAF, do IPPAR - Instituto Português do Património Arquitetónico. No entanto, do primitivo estabelecimento nenhum elemento material foi, até ao momento, identificado. Tratava-se, com grande probabilidade, de um edifício modesto, eventualmente vinculado à autoridade asturiana e localizado no lugar do Sobrado, medievalmente designado por Columbino.


Mosteiro de São Pedro de Ferreira

Junho 16, 2011

adamirtorres

 

 

  • Nome: Mosteiro de São Pedro de Ferreira
  • Tipologia: Igreja/Mosteiro
  • Classificação: Monumento Nacional (MN) pelo Dec. N.º 14 985, DG 28 de 3 de Fevereiro de 1928.
  • Concelho: Paços de Ferreira
  • Estilo: Românico nacionalizado
  • Estado de Conservação: Bom 
  • Festa do Padroeiro: São Pedro – 29 de Junho 
  • Horário do Culto: 4.ª, 6.ª feira e Sábado às 20h; Domingo às 10h30. 
  • Horário da Visita: Por marcação 
  • Preço da Entrada: Gratuito 
  • Acesso p/ Deficientes: Razoável 
  • História

 

A origem da igreja do Mosteiro de São Pedro de Ferreira remonta ao século X, tendo por base a referência que lhe é feita no testamento de Mumadona Dias, datado de 959.

O templo actualmente existente começa a ser construído em 1182, podendo identificar-se elementos de uma primeira igreja românica que terá sido construída entre finais do século XI e os inícios do século XII.

O Mosteiro integra a Ordem dos Cónegos Regrantes no século XIII, entre 1258 e 1293, que se extingue no século XV quando deixa de pertencer aos cónegos e passa a fazer parte da Câmara do Bispo do Porto, incluindo o couto e as propriedades adjacentes.

Este monumento constitui um caso único no românico português, ao ser precedida por um nártex cercado por um muro, um campanário de dois vãos e cimalha de duas águas. Esta estrutura corresponderia à ante-igreja de função funerária.

 

  • Lendas e Curiosidades

 

O túmulo do nobre D. João Vasques da Granja é uma das duas únicas peças funerárias que ainda resta da história do Mosteiro.

Curiosamente, e à revelia do que era hábito na época, a figuração no exterior do túmulo representa o nobre em vestes e postura de peregrino, segurando um bordão. Esta é, assim, uma das poucas tampas de túmulo que ostenta

o nobre em posição penitente, em vez de outra mais consentânea com o estatuto social. O túmulo será datado de meados do século XIV.

 

 

 

  • Arquitectura

 

 A planta do Mosteiro é composta por uma única nave, com cabeceira abobadada, organizada em dois tramos, sendo o primeiro mais largo e mais alto. Esta é uma característica muito particular do Românico do Alto Minho.

A nave, cuja altura do seu corpo está impregnada de espacialidade protogótica, está coberta a madeira e a cabeceira, internamente, apresenta-se poligonal, enquanto no exterior é semi-circular.

A sua invulgar altura provocou a colocação de contrafortes no exterior e colunas adossadas no interior.

A capela-mor, relativamente alta, é composta por dois níveis, um primeiro de arcadas-cegas, duas das quais em mitra, e um segundo com alçado em arcadas que alternam com frestas.

Invulgar no estilo Românico português é a existência de um arco toral na cabeceira apoiado em pilastras salientes adornadas por escócias.

O portal da fachada principal está inserido em corpo pentagonal, enquanto o portal ocidental, amplo e muito bem desenhado, revela quatro colunas de cada lado, duas delas prismáticas.

A decoração é executada por intermédio de um recorte torneado no extradorso das arcadas, acentuado por um largo furo. Estas soluções decorativas assemelham-se a padrões encontrados em San Martín de Salamanca ou em Sevilha, em Espanha.

Os capitéis dos portais laterais são de grande qualidade, uns apresentando laçarias e animais, outros em decoração vegetalista. As fachadas laterais foram rematadas por uma cornija formada por pequenos arcos assentes em mísulas.

Em frente ao portal principal conservam-se as ruínas de uma ante-igreja ou galilé de função funerária, de cujos túmulos restam duas peças funerárias: um sarcófago trapezoidal

e a tampa de sepultura com uma estátua jacente de João Vasques da Granja.

 



Torre de Vilar - Rota do Românico

Outubro 29, 2010

adamirtorres

 

Tipologia: Torre

 

Classificação: Imóvel de Interesse Público (IIP) pelo Dec. N.º 95/78, DR 210 de 12 Setembro de 1978.

Concelho: Lousada

Estado de Conservação: Bom 

Horário da Visita: De Quarta-feira a Domingo das 10h às 13h e das 14h às 18h. 

Preço da Entrada: Gratuito 

 

Localização:

Lugar da Torre, freguesia de Vilar do Torno e Alentém, concelho de Lousada, distrito do Porto.

 

Como Chegar:

Se vem do Norte de Portugal através da A28 (Caminha/Porto), da A3 (Valença/Porto), da A7 (Vila Pouca de Aguiar/Póvoa de Varzim), da A24 (Chaves/Viseu) ou da A4/IP4 (Bragança/Matosinhos) siga na direcção de Felgueiras pela A11 (Esposende/Marco de Canaveses). Saia no nó de Caíde da A11. Siga viagem pela estrada N15 para a Lixa/Amarante até encontrar a indicação da Torre de Vilar.   Se vem do Centro ou Sul do País pela A1 (Lisboa/Porto) ou pela A29 (Albergaria-a-Velha/V.N. Gaia) entre no Portocruzando o rio Douro através da ponte do Freixo (A20) e escolha depois a A3 (Valença).   Opte, em seguida, pela A4 (Vila Real) que o conduzirá até à A11 (Felgueiras). Nesta via saia no nó de Caíde e siga na direcção da Lixa/Amarante, através da estrada N15, até encontrar a indicação da Torre de Vilar.   Se já se encontra na vila de Lousadatome a direcção de Felgueiras pela estrada N207. Pouco depois, vire à direita para Nogueira, seguindo a sinalização da Rota do Românico. Não considere a indicação seguinte para virar à direita (Igreja de Aveleda) e siga em frente com destino à localidade da Aparecida e à Torre de Vilar. 

    

Coordenadas Geográficas: Latitude: 41° 17' 12.082" N   /   Longitude: 8° 12' 36.906" O 

 

História

 

A Torre de Vilar, construída entre a segunda metade do século XIII e o início do século XIV, faz prova do poder senhorial sobre o território, sendo um testemunho da existência da domus fortis, uma residência senhorial fortificada no Vale do Sousa.

Existem dificuldades na datação em resultado de apresentar soluções estruturais de gosto românico. As Inquirições de 1258 referem a Sancte Marie de Vilar como a Honra de D. Gil Martins e dos seus descendentes, da linhagem dos Ribavizela.

O rei D. Fernando, em 1367, doa Vilar de Torno, Unhão e Meinedo a Aires Gomes da Silva, documentando-se a manutenção da Torre na mesma família, ao longo do século XV.

 

Fonte:Rota do Românico


Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Meus Blogs


 De Redundo para o Mundo
 Adamir Torres - Opinião
 Meu mundo, teu mundo
 Gatinhos Persa & Companhia
 BTT Bike Team
Santo Tirso Pastores

Arquivo

  1. 2020
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2019
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2018
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2017
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2016
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2015
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2014
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2013
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2012
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2011
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2010
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub