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Mestres do Parkour

Agosto 03, 2011

adamirtorres

O Parkour nasceu em 1988, quando David Belle e os irmãos Yahn, Frederic Hnautra e David Malgogne, se encontraram nas ruas de Lisses, em Paris, e descobriram que tinham algo em comum: uma mistura de prazer de buscar a plena forma física e a necessidade de vencer desafios. O nome surgiu a partir do termo “Parcours du Combattant”, que se refere ao percurso de obstáculos desenvolvidos por Georges Hébert (1875-1957), pioneiro na prática de educação física na França.

Com o documentário “Jump London” foi criado e popularizado o termo “Free running”, variante de corrida livre ou suave. O primeiro filme sobre Parkour, que ajudou muito na sua popularização, foi “Yamakasi - Os Samurais dos Tempos Modernos”, em 2001. No entanto, foi através da Internet que o PK se divulgou pelo mundo inteiro, fazendo com que hoje seja praticado em todos os continentes. O Parque das Nações, no largo Bartolomeu Dias; e as Telheiras, em Lisboa, são dois dos ‘spots’ - sítios onde se praticam a modalidade - de maior referência em Portugal.

 

Parkour ou Le Parkour, deriva do nome percurso, visto a sua finalidade ser traçar percursos alternativos, ou seja, deslocar-se entre dois pontos pelo trajecto mais curto e não pelo mais accessível e previamente estabelecido pelo conceito de movimento imposto pela sociedade.

Passando a explicar: entre dois pontos situados em uma região urbana existem variadas barreiras arquitetónicas. Tomemos, por exemplo, uma escadaria que nos conceitos comuns é o método "correto" para alcançar uma superficie mais elevada. Mas não seria mais rápido subir directamente a parede, apesar de não ser o método "adequado"? É neste termo que se baseia o parkour, no método mais rápido, e sim por vezes mais difícil, de alcançar o nosso destino. Apesar das dificuldades inerentes a este método de movimentação, é inquestionável que com o treino adequado e uma preparação física a condizer , o parkour é um método de deslocação mais eficiente que o método imposto pelas barreiras arquitetónicas.

Isto leva-nos à vertente desportiva do parkour, o parkour não pode de modo nenhum ser encarado com leveza, ou presuposto como método convencional de deslocação, isto por várias razões. Com a transposição do obstáculo em vista, o traceur (praticante de parkour), tem a necessidade de utilizar várias técnicas que exigem preparação prévia e rigoroso esforço físico. Sendo de conhecimento geral que o esforço físico intenso não pode ser efectuado sem preparação para o mesmo, o traceur precisa preparar o seu corpo para este tipo de esforço. Esta preparação vem na forma de um aquecimento correcto, que evita possíveis --- e por vezes graves --- lesões musculares.

O parkour tambêm não pode ser encarado como se fosse ausente de riscos, pois estes existem, e são bem reais e penosos para quem não está preparado, e muitas vezes também para quem está. A transposição de obstáculos envolve regularmente alturas, e sem qualquer dúvida que cair, sem qualquer dano fisico, é um desporto por si só, pois envolve grande preparação e técnica que, ao serem ignoradas, podem dar origem, em vez de algum tipo de lesão, a uma situação mais grave de paralisia ou insuficiência motora. No fundo o parkour é encarado tanto como arte, desporto, ou filosofia de vida, sendo não só uma forma de movimentação, mas tambêm uma maneira de encarar os desafios do quotidiano, visto que o parkour nos ensina a pensar rápido , e a vencer obstáculos.



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