Pedro Passos Coelho é um líder natural
Ele é forreta. Nisso os amigos estão de acordo. É agarrado ao dinheiro. Não à maneira de Manuela Ferreira Leite, que era a "dona de casa". Ele é mais do género de ir para a farra com os amigos. Já tinha esse hábito nos anos 80, quando era líder da JSD. Iam para a Adega do Ribatejo, no Bairro Alto, comer e beber até às tantas. Ele e Miguel Relvas e outros companheiros, nem todos da política. Gastavam o dinheiro todo e depois não chegava para o táxi. Iam para casa a pé. Mas valia a pena. Passos conversava muito, comia sopa de cenoura com feijão, bebia vinho tinto e cantava o fado. Por vezes à desgarrada, com outros cantores da fauna local, como era o caso de Quinzinho de Portugal, de quem ainda hoje é amigo. Tal como é ainda amigo de Relvas e dos outros. Era uma época de pândega, mas também de uma maneira diferente de viver a política: mais autêntica, mais afectiva. Forjavam-se relações e solidariedades políticas que perduravam, para além das conveniências de momento ou de divergências conjunturais.
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Paulo Portas, ministro dos Negócios Estrangeiros
Paulo Portas volta ao Governo cumprindo a ambição de exercer a “habilidade diplomática” que lhe apontam colaboradores próximos, numa pasta que tinha sido recusada ao CDS-PP em 2002, os Negócios Estrangeiros.
Em 2002, segundo disse à Lusa um dirigente centrista que acompanhou na altura o processo de formação do Governo de coligação, o CDS-PP “tinha manifestado disponibilidade" para assumir as pastas dos "Negócios Estrangeiros, Administração Interna, Emprego e Segurança Social".
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Miguel Relvas, ministro dos Assuntos Parlamentares
Ocupou, entre outros, os cargos de vice-presidente da JSD, secretário-geral do PSD (2004–2005), secretário de Estado da Administração Local (2002–2004) e presidente da Região de Turismo dos Templários (2001-2002). Foi deputado à Assembleia da República entre 1985 e 2009, nas IV, V, VI, VII e VIII, IX e X Legislaturas.
É docente da disciplina de Marketing Político no Curso de Gestão de Marketing do Instituto Superior de Comunicação Empresarial (ISCEM).
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Miguel Macedo, ministro da Administração Interna
O novo ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, tem 52 anos e foi no último ano o rosto do PSD no Parlamento na oposição ao Governo do PS.
Miguel Bento Martins da Costa de Macedo e Silva nasceu em Braga no dia 6 de maio de 1959, é licenciado em direito e advogado.
Depois de Pedro Passos Coelho ter sido eleito presidente dos sociais-democratas, em Março de 2010, Miguel Macedo foi escolhido para liderar o grupo parlamentar do PSD e nas legislativas de 5 de Junho encabeçou a lista do partido no círculo de Braga.
Há três meses, foi Miguel Macedo quem justificou no Parlamento o chumbo do PSD ao Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), que levaria à demissão do primeiro-ministro, José Sócrates, e à realização de eleições antecipadas.
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Paula Teixeira da Cruz, ministra da Justiça
Paula Teixeira da Cruz, a advogada que Passos Coelho escolheu para ministra da Justiça, nasceu em Luanda a 1 de Junho de 1960 (51 anos), é actualmente vice-presidente do PSD e foi eleita deputada por Lisboa nas últimas eleições legislativas.
Licenciada em Direito pela antiga Universidade Livre, foi docente de Direito Administrativo na Faculdade de Direito de Lisboa e na Universidade Livre de Lisboa nos anos de 1983 a 1987 e depois de Direito Administrativo no Instituto de Estudos Financeiros e Fiscais até 1992.
Na área política, Paula Teixeira da Cruz é filiada no PSD desde 2 de Outubro de 1995 e actualmente é uma das vice-presidentes do partido. Foi membro da comissão de honra da candidatura de Cavaco Silva à Presidência da República.
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Aguiar-Branco, ministro da Defesa
Seis anos depois, o social-democrata Aguiar-Branco regressa ao Governo, agora na Defesa, com a liderança da bancada parlamentar, a corrida à presidência do PSD e a terceira vez como cabeça de lista pelo Porto a somar ao currículo.
José Pedro Aguiar-Branco, nascido no Porto a 18 de Julho de 1957 e licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, conta com um extenso percurso político no PSD, que iniciou na JSD na década de 70.
O social-democrata entra agora o XIX Governo Constitucional, ficando responsável pela pasta da Defesa Nacional, depois de entre 2004 e 2005 ter sido ministro da Justiça do executivo liderado por Pedro Santana Lopes.
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Assunção Cristas, ministra da Agricultura, Ambiente, Mar e Ordenamento do Território
Licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (1992-1997), onde desenvolveu atividade docente, primeiro como monitora (1995-1996) e depois como assistente estagiária (1997-1999), funções que cessou para se dedicar exclusivamente à preparação do doutoramento.
Ingressou no 1.º Curso de Doutoramento da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa e doutorou-se, nesta Faculdade, em 2005, tendo apresentado a tese “Transmissão Contratual do Direito de Crédito. Do Carácter Real do Direito de Crédito.”.
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Vítor Gaspar, o novo ministro das Finanças
Vítor Gaspar, o novo ministro das Finanças, é um dos economistas portugueses mais conhecidos no meios onde são tomadas as grandes decisões de política europeia. Foi durante vários anos, Director do Departamento de Estudos do Banco Central Europeu , desempenhando nesse cargo um papel muito importante no processo de decisão da política monetária da zona euro.
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Pedro Mota Soares, ministro da Segurança Social
Licenciado em direito e com uma pós-graduação em direito do trabalho, assume agora a pasta da Solidariedade e da Segurança social e perde para o Ministério da Economia a área do emprego, onde se avizinha uma profunda reforma.
Na Segurança Social tem pela frente o difícil desafio de pôr em prática algumas das medidas definidas pelo memorando de entendimento, nomeadamente a diminuição do subsídio de desemprego, a redução das pensões acima de 1500 euros e a suspensão da regra de actualização das pensões, excepto das mais baixas. A reorientação dos apoios sociais, outra das medidas previstas pela troika, parece assentar que nem uma luva na pasta que agora assume.
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Álvaro Santos Pereira, ministro da Economia
Nas vésperas das eleições fez uma aproximação partidária, ao desaconselhar a eleição de José Sócrates como primeiro-ministro. “É votar na bancarrota”, disse, no fórum Mais Sociedade, um movimento de independentes convidados pelo PSD para propor ideias para a governação do país.
Licenciado pela Universidade de Coimbra, casado e pai de três filhos, é autor dos livros O Medo do Insucesso Nacional, Os Mitos da Economia Portuguesa e, mais recentemente, Portugal na Hora da Verdade, no qual explica como o país pode ultrapassar as três crises que vive: a das finanças públicas, a da competitividade e a do endividamento externo. Com maior regularidade, vai alimentando as ideias no blogue Desmitos.
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Nuno Crato, ministro da Educação
Crato foi destacado pela UTL para presidente (CEO) da Comissão Executiva do Taguspark. Foi ainda presidente e coordenador científico do Centro FCT Cemapre até Janeiro de 2011. Foi presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM) de 2004 a 2010 e é presidente da Assembleia Geral do Centro Internacional de Matemática (CIM).
Estudou na Faculdade de Ciências de Lisboa, licenciou-se em Economia no ISEG, onde depois obteve o grau de mestre em Métodos Matemáticos para Gestão de Empresas. Trabalhou na Norma, foi director de estudos e consultoria da Norma-Açores e trabalhou como consultor de planeamento e de previsão económica. Doutorou-se em Matemática Aplicada nos Estados Unidos e trabalhou depois nesse país muitos anos, como investigador e professor universitário.
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Paulo Macedo, ministro da Saúde
O novo da Saúde, Paulo Macedo, actual administrador do BCP, deixou a sua marca no Governo de Durão Barroso em 2004, quando a então ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite o convidou para director-geral dos Impostos.
A sua comissão de serviço terminou três anos mais tarde, tendo o seu nome sido envolvido em polémica nos últimos meses do mandato enquanto director-geral dos Impostos devido à remuneração que auferia no momento da requisição ao BCP (cerca de 23 mil euros). Esta polémica aconteceu depois ter sido aprovado o Estatuto de Pessoal Dirigente da Função Pública, que impedia a existência de salários superiores aos do primeiro-ministro.
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Fonte:Publico
Veja aqui a lista completa do novo Governo:
Gabinete do primeiro-ministro
Primeiro-ministro: Pedro Passos Coelho
Secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro: Carlos Moedas
Secretário de Estado da residência do Conselho de Ministros: Luís Marques Guedes
Secretário de Estado da Cultura: Francisco José Viegas
Ministério das Finanças
Ministro de Estado e das Finanças: Vítor Gaspar
Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais: Paulo Núncio
Secretária de Estado do Tesouro: Maria Luís Albuquerque
Secretário de Estado da Administração Pública: Hélder Rosalino
Secretário de Estado Administração Local e Reforma Administrativa: Paulo Simões Júlio
Ministério da Economia
Ministro da Economia: Álvaro Santos Pereira
Secretário de Estado da Economia: António Almeida Henriques
Secretário de Estado do Orçamento: Luís Filipe Morais Sarmento
Secretário de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional: António Almeida Henriques
Secretário de Estado Emprego: Pedro Miguel Silva Martins
Secretário de Estado Empreendorismo, Competitividade e Inovação: Carlos Nunes Oliveira
Secretário de Estado Obras Públicas, Transportes e Comunicações: Sérgio Silva Monteiro
Secretário de Estado da Energia: Henrique Gomes
Secretária de Estado do Turismo: Cecília Meireles
Ministério dos Negócios Estrangeiros
Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros: Paulo Portas
Secretário de Estados dos Assuntos Europeus: Miguel Morais Leitão
Subsecretária de Estado Adjunta do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros: Vânia Dias da Silva
@page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } -->e da Igualdade: Teresa Morais
Secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares: Feliciano Barreiras Duarte
Secretário de Estado do Desporto e Juventude: Alexandre Miguel Mestre
Ministério da Defesa Nacional
Ministro da Defesa: José Pedro Aguiar-Branco
Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional: Paulo Braga Lino
Ministério da Saúde
Ministro da Saúde: Paulo Macedo
Secretário de Estado da Saúde: Manuel Teixeira
Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde: Fernando Leal da Costa
Ministério da Justiça
Ministra da Justiça: Paula Teixeira Cruz
Secretário de Estado da Administração Patrimonial e Equipamentos do Ministério da Justiça: Fernando Santo
Ministério da Educação, do Ensino Superior e da Ciência
Ministro da Educação, do Ensino Superior e da Ciência: Nuno Crato
Secretário de Estado do Ensino Superior: João Filipe Rodrigues Queiró
Secretário de Estado da Ciência: Maria Leonor Parreira
Secretário de Estado Ensino e Administração Escolar: João Casanova de Almeida
Secretário de Estado Ensino Básico e Secundário: Isabel Maria Santos Silva
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(Fonte:Dinheirovivo.pt)
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