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Um olhar sobre o mundo das notícias

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As quatro normas chumbadas pelo Tribunal Constitucional

Abril 06, 2013

adamirtorres

O Tribunal Constitucional anunciou hoje (2013-04-05) ter decidido que o corte dos subsídios de férias dos pensionistas e dos Funcionários Públicos são inconstitucionais, a par do corte de 6% do subsídio de desemprego e de 5% do subsídio de doença. O chumbo incidiu também no corte do subsídio de férias dos professores e investigadores do ensino superior que são pagos por fundos comunitários.
Estas normas do Orçamento do Estado para 2013 que foram chumbadas pelo Tribunal Constitucional (TC) valem cerca de 1,3 mil milhões de euros e constam do acórdão que foi hoje aprovado na sessão plenária realizada no Palácio Ratton. E terão efeitos retroactivos no caso dos subsídios de doença e de desemprego. Isto é, são consideradas inconstitucionais desde a entrada em vigor das normas a 1 de Janeiro deste ano.

Econónico
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Público
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T Constitucional
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Sic Notícias
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O que o próximo Orçamento vai mudar na vida dos portugueses

Outubro 30, 2012

adamirtorres

A redução dos escalões do IRS e a sobretaxa de 4% são das medidas mais penalizadoras do OE.

Entre mais impostos, menos deduções e menos prestações sociais, as famílias e as empresas nacionais vão ser sujeitas a um grande esforço em 2013. Tudo em prol da redução do défice.

 

1 - Menos escalões de IRS. A redução do números de escalões de IRS é um dos pontos-chave do OE/13. Em vez de oito, serão cinco os escalões, com taxas que variam entre 14,5% para rendimentos até sete mil euros e 48% para quem ganha 80 mil euro. Estas taxas vão reflectir-se já em Janeiro através das retenções na fonte. Além disso, será cobrada uma sobretaxa de 4% que será retirada mensalmente. E para os salários superiores a 80 mil euros acresce ainda taxa de solidariedade de 2,5%.
2 - Menos deduções com habitação. A partir do próximo ano, podem deduzir-se apenas 15% dos juros pagos no empréstimo à habitação, com um limite de 296 euros. Apenas as rendas pagas pelos inquilinos poderão ser deduzidas em 15%, até um limite de 502 euros, como forma de incentivar o arrendamento.
3 - Recibos verdes pagam mais IRS. Os trabalhadores com recibos verdes que estejam abrangidos pelo regime simplificado vão pagar mais IRS em 2013. Se até aqui o Fisco considerava 30% do rendimento anual ganho como despesa, sujeitando a IRS os restantes 70%, a percentagem de despesa desce agora para 20%. Desta forma, 80% do que os contribuintes ganharem será tributado no IRS.
4 - Carros de alta cilindrada mais tributados. A partir do próximo ano, os proprietários de carros de alta cilindrada, barcos e aviões de recreio passam a pagar mais 10% de Imposto Único de Circulação (IUC). O aumento do IUC vai afectar todas as categorias de veículos, sendo que nos automóveis menos potentes e poluentes o agravamento do imposto é de 1,3%.
5 - Menos deduções para as empresas. O Governo vai agravar a carga fiscal das empresas com maiores lucros e limitar os benefícios fiscais àquelas que se financiam por dívida, fixando um tecto de três milhões de euros dos gastos financeiros que poderão ser deduzidos. A austeridade fiscal chega ainda às empresas através de mais pagamentos por conta.
6 - Redução de funcionários rende 330 milhões. O Governo garante que vai cumprir este ano a meta de redução anual de 2% do número de funcionários públicos (cerca de dez mil trabalhadores) e que, em 2013, a meta mantém-se e irá permitir uma poupança adicional de 330 milhões de euros. A esta verba acresce ainda a que será conseguida com a redução global em 50% do número de contratados a prazo no Estado.
7 - Idade de reforma aumenta na função pública. A idade da reforma para os funcionários públicos passa a ser de 65 anos a partir de Janeiro de 2013, mas quem já pediu a passagem à aposentação ou quem pedir até final deste ano, escapa a esta regra e terá como exigência 63 anos e seis meses. O cálculo da pensão também é alterado para quem entrou no Estado até Agosto de 1993.
8 - Pensões cortadas.  A pensões vão ser cortadas em 2013.A redução será de 3,5% para pensões entre 1.350 euros e os 1.800 euros brutos. Acima deste valor e até 3.750 euros, a redução será progressiva até atingir 10%. Já quem recebe uma pensão superior a 3.750 euros brutos terá um corte de 10% ao que se soma mais uma redução de 15% sobre o valor que excede os 3.750 e os 5.030 euros e de 40% sobre o valor que excede este último e os 7.545 euros.
9 - Subsídios mais baixos. Os subsídios de desemprego vão ser sujeitos a uma taxa de 6% e as baixas por doença superiores a 30 dias pagam 5%. O OE salvaguarda os valores mínimos destas prestações, mas a cláusula pode cair no caso do subsídio de desemprego. A partir do próximo ano, gerentes e administradores descontam mais, porque terão direito a subsídio de desemprego, mas a protecção pode produzir efeitos só em 2015. Fora do âmbito do OE, o Governo está a negociar vários cortes em prestações com os parceiros sociais.

Fonte »»»Económico


Governo corta a metade subsídio por morte

Outubro 12, 2012

adamirtorres

Foto:

O Governo quer cortar para metade o subsídio por morte, que é atribuído às pessoas de família a cargo dos aposentados por mortes destes, limitando o valor a 1257,66 euros. De acordo com uma versão preliminar da proposta de lei do Orçamento do Estado para 2013 a que a Agência Lusa teve acesso, o Governo acrescenta uma limitação ao artigo 83 do Estatuto da Aposentação. Anteriormente, a lei diz que "as pessoas de família a cargo dos aposentados terão direito a receber, por morte destes, um subsídio correspondente a um número de pensões igual ao dos meses de vencimento que a lei concede por morte dos servidores no ativo".

Ler artigo Completo... (Jornal de Notícias)


O Orçamento de Estado 2013 - I

Outubro 09, 2012

adamirtorres

Foto:Rádio Clube de Lamego

O próximo Orçamento do Estado vai reduzir a despesa nas três áreas sagradas: educação, saúde e prestações sociais. O último Conselho de Ministros extraordinário de domingo discutiu sobretudo os cortes na despesa e não a receita, evitando o tema quente entre CDS e PSD. Ontem o primeiro-ministro negou a crise na coligação e prometeu mais reformas estruturais – uma delas o despedimento de cerca de 50 mil funcionários públicos contratados (ver págs 2-3). Se reduzir os custos na Educação não passa por mais receita, cortar custos na Saúde pode significar o aumento de algumas taxas moderadoras. Mas também uma redução de gastos com os medicamentos. Isso mesmo foi assumido pelo primeiro-ministro, ontem, no Porto. Passos voltou a falar nas reformas para dizer que é preciso intervir “no mercado laboral, no mercado do arrendamento, na resolução extrajudicial de litígios, na reestruturação e insolvência de empresas, na redução de rendas excessivas nos medicamentos”, mas também nas reformas do ensino superior e da justiça. Algumas destas reformas já foram várias vezes faladas, sem grandes avanços. Outras, como as alterações legislativas ao mercado de arrendamento, já estão em vigor.

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