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De Redundo para o Mundo

Um olhar sobre o mundo das notícias

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Morreu Hugo Chávez

Março 08, 2013

adamirtorres

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É oficial: o Presidente da Venezuela, Hugo Chávez, de 58 anos, morreu esta terça-feira, às 16h25 hora de Caracas (20h25 em Lisboa), perdendo a batalha contra o cancro. O anúncio foi feito pelo vice-presidente Nicolás Maduro na televisão estatal.
O agravamento do estado de saúde de Chávez já tinha levado o seu braço-direito a dirigir-se hoje à nação, em direto do Palácio Presidencial de Miraflores em Caracas. Num discurso pessimista, Maduro admitiu que o líder venezuelano estava a enfrentrar "complicações", acusou os "inimigos da revolução" de lhe terem provocado a doença, abrindo portas para que o caso possa vir a ser investigado, e revelou ter sido expulso um diplomata dos EUA por alegada conspiração.
Antes de anunciada a morte, os EUA rejeitaram "firmemente" as acusações, através de um comunicado de Patrick Ventrell, porta-voz do departamento de Estado, que considerou "um absurdo" a teoria de uma implicação na doença de Hugo Chávez.
Paraquedista golpista

Filho de um humilde casal de professores, Hugo Chávez Frias nasceu a 28 de julho de 1954, em Sabaneta, no estado de Barinas (sudoeste do país), o mais pobre da Venezuela. Era o segundo de seis irmãos.
Os seus apoiantes diziam que ele era a voz dos pobres. Os críticos acusavam-no de ser crescentemente autocrático e recordavam o seu "modus operandi" anterior à presidência. A 4 de fevereiro de 1992, ele liderara uma tentativa de golpe contra o Presidente Carlos Andres Perez. Chávez tinha 38 anos e era paraquedista.
Entrara para a Academia Militar aos 17 anos e ali se deixara deslumbrar pela figura e pelos ideais de Simon Bolivar, o revolucionário venezuelano que influenciou as independências na América Latina.
Em 1992, Chávez tentara tirar dividendos políticos do descontentamento popular resultante das medidas de austeridade e de repressão adotadas pelo Governo e que desencadearam protestos e distúrbios ("El Caracazo"). Mas o golpe acabaria por falhar.
Passou dois anos na prisão, sendo perdoado e libertado em 1994 pelo então Presidente Rafael Caldera. Em 1997, fundou o Movimento Quinta República, como que preparando a transição da fase de soldado para a fase de político. Um ano depois, era chefe de Estado da Venezuela.
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Neil Armstrong – In memoriam

Agosto 31, 2012

adamirtorres

Em 25 de agosto de 2012 morre, aos 82 anos, por complicações cardíacas, o astronauta norte-americano Neil Armstrong – o primeiro homem a pisar na Lua.
Ele que nunca considerou o extraordinário de seu feito – por considerar apenas o cumprimento de seu dever – cunhou em 20 de julho de 1969, como ícone de uma era, a célebre frase:
“Um pequeno passo para um homem, um grande salto para a humanidade”; protagonizando um dos momentos mais importantes da história universal.
Nascido em 5 de agosto de 1930, na cidade de Wapakoneta, no estado norte-americano de Ohio, demonstrou desde jovem uma grande paixão por aeronaves, a ponto de trabalhar no aeroporto próximo a sua casa e obter seu brevê de piloto aos 16 anos.

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Neil Armstrong – In memoriam


Nélson Évora: O "salto kamikaze para o infinito"

Agosto 01, 2012

adamirtorres

Nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, Nélson Évora era um jovem de 20 anos ainda a ver como eram os grandes palcos do desporto mundial. A sua qualificação no triplo-salto não ficou para a história, 15,72m, o 40.º em 48 participantes, numa prova que seria do sueco Christian Olsson, com 17,79m.
Évora era um membro entusiasta da comitiva, daqueles que ia às provas dos colegas e torcer por eles com bandeira e tudo. Quatro anos depois, em Pequim, Évora já não era saltador de fim da tabela. Antes pelo contrário. Era o campeão do mundo e juntaria a esse título o ouro olímpico.
A luta pela medalha no Ninho de Pássaro, como era conhecido o magnífico Estádio Olímpico de Pequim, era assumida, sustentada na exibição em Osaka no ano anterior, com um título mundial e um magnífico recorde nacional (17,74m). Évora estava num lote alargado de favoritos numa disciplina que não tinha um rei fixo desde que o britânico Jonathan Edwards se retirara. Como sempre, os cubanos estavam na linha da frente, tal como o romeno Marian Oprea, ou o gigante brasileiro Jadel Gregório.
Mas quem mais se assumia como favorito era o desbocado de cabelo vermelho Phillips Idowu, que não tinha engolido muito bem a derrota no ano anterior em Osaka - nem sequer foi às medalhas. "Sinto-me o Super- homem. Acho que ninguém me vai parar. Sou à prova de bala. Há sempre gente que aparece em ano olímpico, mas acho que ninguém vai aparecer", dizia um superconfiante Idowu antes da prova. Évora, por seu lado, estava confiante nas suas possibilidades e não acreditava em vencedores antecipados: "O estado de confiança que ele tem mostrado pode ser contraproducente. Vou fazer um salto kamikaze e saltar para o infinito."

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Jogos Olímpicos 2012 - Nélson Évora: O "salto kamikaze para o infinito"

 


Fernanda Ribeiro: A corrida que nunca se ganha daquela maneira

Julho 31, 2012

adamirtorres

Depois de ter vencido dias antes os 5000 metros femininos, Wang Junxia parecia destinada a fazer a inédita dobradinha em Atlanta (Estados Unidos da América) quando tomou a liderança isolada dos 10.000m na última volta. Mas, num dos finais mais emocionantes da distância em Jogos Olímpicos, Fernanda Ribeiro "cerrou os dentes", encurtou a diferença e ultrapassou a chinesa na recta final. Depois de Carlos Lopes e Rosa Mota, Portugal tinha outra medalha de ouro. "Foi a corrida da minha vida", repetiu muitas vezes a atleta de Novelas (Penafiel).
Mas esteve quase para ser a corrida de Junxia. A começar pelo facto de a sua principal adversária na dupla légua ter tido em risco a participação nos Jogos do centenário. Fernanda Ribeiro teve muitos problemas nos tendões de Aquiles e, quatro meses antes do início do evento, um médico chegou a dizer-lhe que a sua carreira tinha terminado. Ainda assim, a portuguesa chegou aos EUA com aspirações a conquistar uma medalha, mas sem a aura de invencibilidade que rodeava Junxia, que até então nunca tinha perdido uma corrida de 10.000m. Olhando apenas para as suas marcas, a chinesa, uma das primeiras atletas a integrarem o Salão da Fama da Federação Internacional de Atletismo, foi uma das melhores fundistas de todos os tempos. Ainda é a actual recordista mundial dos 10.000 e dos 3000m, com tempos assombrosos que lançaram suspeitas sobre o possível uso de doping. Em 1993, bateu o recorde mundial dos 10.000m, tirando 42s ao anterior máximo, e até hoje ainda ninguém se aproximou a menos de 22 segundos desse tempo.
O valor da concorrência engrandece o resultado de Fernanda Ribeiro. A portuguesa foi a última a descolar depois de um ataque forte de Junxia, mas, a 250 metros da meta, parecia que teria de se contentar com o segundo lugar. "Quando a chinesa Wang Junxia foi embora, pensei que já tinha perdido a medalha de ouro, mas que ficava com a de prata", explicou à Lusa em 2009. Mas a ponta final da então recordista mundial dos 5000m foi brilhante e fez saltar dos sofás os muitos portugueses que acompanharam a prova naquela madrugada de 3 de Agosto de 1996. Ribeiro cortou a meta com menos de um segundo de vantagem sobre a asiática, com o tempo de 31m01,63s, um dos 17 recordes olímpicos de atletismo batidos em Atlanta.

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Jogos Olímpicos 2012 - Fernanda Ribeiro: A corrida que nunca se ganha daquela maneira


Carlos Lopes: A medalha que começou com um atropelamento

Julho 31, 2012

adamirtorres

Domingo, 12 de Agosto de 1984, Los Angeles, Califórnia. Pouco passava das sete da tarde, hora local (três da manhã do dia seguinte em Lisboa), quando Carlos Lopes, com o dorsal 723, entrou no Coliseu de L.A. Lopes fez a volta e meia que lhe faltava num sprint solitário e sagrou-se, aos 37 anos, campeão olímpico da maratona, a primeira vez que um atleta português conquistava uma medalha de ouro nos Jogos. Quinze dias antes, estava tudo em causa. Durante um treino, Lopes fora atropelado. O sonho olímpico podia ter acabado logo ali.
"Julguei que ia bater com a cabeça no asfalto. Por instinto defendi-me e acabei por cair sobre a omoplata esquerda. Nem sei como a cabeça não bateu em nada... Levei algum tempo a levantar-me. Tinha medo, pensava que já não ia a Los Angeles", recordou mais tarde, em entrevista ao jornal A Bola, o atleta português. O carro que o tinha atropelado era um Mercedes e o condutor era um comandante da TAP, Lobato Faria. Quem assistiu à cena quis bater no comandante e foi Carlos Lopes quem o defendeu. Naquela manhã, foi directo para o Hospital de Santa Maria, onde fez vários exames. O procedimento repetiu-se numa clínica, já com a supervisão de um médico do Sporting, e os resultados foram conclusivos: estava tudo bem.
Teria sido um golpe duro para Lopes, atleta de currículo ímpar no atletismo português, da pista ao corta-mato, a quem a glória olímpica (leia-se, a medalha de ouro) tinha falhado por poucos segundos em Montreal 1976 por culpa de Lasse Viren nos 10.000m - e o finlandês nunca se livrou da fama de doping sanguíneo. Lopes falhara os Jogos de Moscovo 1980 por causa do boicote e Los Angeles seria a sua última oportunidade. Naquela manhã de muito calor, Lopes era um dos favoritos, não "o" favorito. Falava-se em Rob de Castella, o australiano, em Alberto Salazar, o cubano naturalizado norte-americano, em Toshihiko Seko, o japonês.

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Jogos Olímpicos 2012 - Carlos Lopes: A medalha que começou com um atropelamento


Rosa Mota: A mulher da maratona

Julho 30, 2012

adamirtorres

Rosa Mota já tinha estado muito bem em 1984, mas quatro anos depois esteve ainda melhor. Depois do bronze em Los Angeles, não deixou que ninguém fosse mais rápida do que ela na maratona de Seul. A vitória da portuense foi apenas a segunda para Portugal na história dos Jogos Olímpicos, seguindo-se ao sucesso de Carlos Lopes, também obtido na segunda distância mais longa do atletismo.
Disputada em condições difíceis - à partida, a percentagem de humidade era de 92% -, a maratona feminina de Seul decorreu de forma diferente da de Los Angeles, na qual a vencedora Joan Benoit correu isolada desde o primeiro quarto de hora da prova. Na capital sul-coreana, ainda eram 12 as candidatas ao triunfo na passagem ao 25.º quilómetro. Cinco quilómetros depois, o grupo da frente já era menor, mas ainda assim constituído por quatro elementos: Rosa Mota, campeã mundial no ano anterior, a australiana Lisa Martin, que terminaria em segundo a 13 segundos da portuguesa, a alemã do Leste Katrin Dörre, terceira, e a soviética Tatiana Polovinskaia. Perto dos 39km, mais ou menos no ponto predeterminado com o seu treinador, José Pedrosa, Rosa Mota, que tinha imposto o andamento, conseguiu finalmente realizar um ataque decisivo e fugir às suas adversárias. "O Pedrosa tinha-me recomendado que, aos 38 quilómetros, se ainda fosse acompanhada, olhasse para ele. Olhei e ele disse-me "Rosa, é agora ou nunca", e eu fui-me embora...", disse após a corrida.
O segundo ouro de Portugal poderia, no limite, ter sido o primeiro de Macau. A participação de Rosa Mota esteve em risco por um desacordo com a Federação Portuguesa de Atletismo, que a suspendeu por faltar a uma prova para a qual tinha sido seleccionada, e a atleta chegou a considerar a hipótese de representar a antiga colónia portuguesa.

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Jogos Olímpicos 2012 - Rosa Mota: A mulher da maratona


José Mourinho, The best

Maio 04, 2012

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Ao longo destes dois anos, em que José Mourinho está no comando do Real Madrid, muito se tem falado sobre o seu real valor, e muito mais se tem discutido acerca de quem é melhor: José Mourinho ou Pep Guardiola?

Eu não costumo avaliar um treinador pelo que ele faz numa época, mas sim pelo seu percurso ao  longo dos anos.

No caso de José Mourinho ele já provou o seu valor em vários clubes, enquanto Guardiola apenas conquistou títulos pelo Barcelona.

Agora Guardiola está de saída do Barcelona e estou ansioso para ver a sua prestação noutros clubes e só ai vou ver se as suas conquistas foram mérito dele ou se foi a máquina do Barcelona, onde ele foi apenas mais um, numa equipa recheada de valores.

 

Já José Mourinho surpreendeu tudo e todos com as suas conquistas ao serviço do FC Porto, e não ficou por aí, triunfou também em Inglaterra, Itália e agora em Espanha.

José Mourinho acaba de completar o Grand Slam, que consiste na conquista dos três campeonatos mais importantes da Europa: Espanha, Inglaterra e Itália.

Mourinho já conquistou 19 títulos em quatro clubes diferentes:

  • Liga dos Campeões (2),
  • Taça UEFA (1),
  • Liga italiana (2),
  • Taça de Itália,
  • Supertaça de Itália,
  • Liga inglesa (2),
  • Taça de Inglaterra,
  • Taça da Liga de Inglaterra (2),
  • Supertaça inglesa,
  • Liga espanhola,
  • Taça do Rei,
  • Ligas portuguesas,
  • Taça de Portugal,
  • Supertaça Cândido de Oliveira. 

Pinto da Costa é o dirigente com mais títulos de futebol no mundo.

Abril 17, 2012

adamirtorres

Jorge Nuno Pinto da Costa celebra, esta terça-feira (17-04-2012), 30 anos à frente do FC Porto, clube que reúne mais títulos no século XXI.

Amado por uns e odiado por outros, Pinto da Costa ficará na história do desporto nacional como o dirigente com mais títulos de futebol mundial, reunindo mais de 56 conquistas só no futebol.
Desde que foi eleito, a 17 de abril de 1982, Pinto da costa chegou às Antas com um objetivo específico: acabar com o monopólio de conquistas dos clubes de Lisboa, o Sporting e o Benfica, tendo deixado isso bem claro ao longo dos 30 anos de presidência.

O FC Porto, que já não vencia um campeonato desde 1959, demorou apenas dois anos a conseguir o feito desde que Pinto da Costa foi eleito presidente. Desde então, o presidente portista já conquistou mais de 56 títulos no futebol, a nível nacional e internacional.

Outro dos feitos do presidente portista, alcançado recentemente, foi ultrapassar em número de títulos o Benfica (70-69) no futebol sénior.
Depois de ter conquistado o coração dos portistas, Pinto da Costa levou o FC Porto a conquistas internacionais, destacando-se o ano 1987, onde conquistou a Taça dos Clubes Campeões Europeus, Supertaça Europeia e Taça Intercontinental. Em 2003, 2004 e 20011 voltaram a ser anos de grande êxito para o emblema azul e branco a nível europeu, com Mourinho e André Villas-Boas no comando.
Nas modalidades também não existe adversário para Pinto da Costa, que reúne mais de 100 títulos só em Andebol, Hóquei em Patins e Basquetebol, mas destacam-se outros títulos em Natação, Atletismo, Ciclismo, Bilhar e Boxe. Em 2009, inaugurou o Dragão Caixa.
Uma vida de sucesso desportivo que foi contrastada com o caso polémico do Apito Dourado, desencadeado em 2004, em que o nome de Pinto da Costa esteve envolvido e que manchou a imagem do presidente do FC Porto. No entanto, o dirigente foi absolvido nos três casos que chegaram a julgamento. Este episódio foi relatado em livro pela ex-companheira, Carolina Salgado.
No dia em que completou 74 anos, a 28 de dezembro, Pinto da Costa foi homenageado no Dubai com o "Prémio de Carreira" no Global Soccer Awards, por ser o presidente com mais títulos a nível mundial.
A dezembro de 2010, em Viena, na véspera do encontro do FC Porto de Villas-Boas com o Rapid de Viena, a contar para a fase de grupos da Liga Europa, confessou que os dois maiores momentos da sua carreira foram a conquista da Taça dos Clubes Campeões Europeus em 1987 e a inauguração do Estádio do Dragão em 2003.
Os principais títulos de Pinto da Costa
Futebol (56 Títulos)
2 Taças dos Clubes Campeões Europeus/Liga dos Campeões (1987 e 2004)
1 Supertaça Europeia (1987)
2 Taça UEFA (2003) Liga Europa (2011)
2 Taças Intercontinentais (1987 e 2004)
18 Campeonatos Nacionais (cinco deles consecutivos, de 1994 a 1999, constituindo um marco inédito no futebol português)
12 Taças de Portugal
18 Supertaças Cândido de Oliveira
1 Liga Intercalar
Andebol (17 Títulos)
6 Campeonatos Nacionais
3 Taças de Portugal
3 Taças da Liga
5 Supertaças
Basquetebol (26 Títulos)
5 Campeonatos Nacionais
11 Taças de Portugal
5 Taças da Liga
4 Supertaças
1 Torneio dos Campeões
Hóquei em Patins (57 Títulos)
2 Taças dos Campeões Europeus (1986 e 1990)
2 Taça das Taças (1982 e 1983)
2 Taças CERS (1994 e 1996)
1 Supertaça Europeia (1987)
20 Campeonatos Nacionais (os últimos 10 consecutivos, constituindo recorde absoluto em Portugal)
13 Taças de Portugal
17 Supertaças António Livramento
 

Steve Jobs, o homem que inventou o futuro

Outubro 07, 2011

adamirtorres

Fundador da Apple morreu aos 56 anos, deixa para trás uma empresa com que mudou o Mundo e a forma como os i’s são vistos.

"Os segredos da pequena caixa azul", anunciava um dos números da Esquire publicados em 1971. A história era a de uma figura obscura, Captain Crunch, que descobrira uma forma de fazer gratuitamente chamadas de longa distância. O que não terá passado de uma curiosidade para os milhares de leitores da revista, tornou-se num desafio para o jovem Steve Jobs, então finalista de liceu em Cupertino, na Califórnia. Jobs e Steve Wozniak seguiram no encalce do autor da proeza e encontraram-no. John Draper, um antigo electrotécnico da Força Aérea, com quem começaram a construir e a vender as "caixas azuis" que permitiam realizar chamadas gratuitas. Ainda que ilegal, foi esse o negócio que rendeu os primeiros milhares de dólares - seis, segundo o New York Times - à dupla que a 1 de Abril de 1976 fundaria a Apple. Jobs tinha 16 anos.

 

Fruto de uma relação entre um professor universitário e uma aluna, Steven Paul Jobs nasceu a 24 de Fevereiro de 1955 na Califórnia. Adoptado por Paul e Clara Jobs, casal da classe média baixa, aos 12 anos o pequeno Steven já brincava com electrónica e aos 21, depois de ter trabalhado na Atari, fundava a sua empresa. Nascia a lenda da "maçã". Há quem diga que o símbolo foi inspirado na maçã com que os Beatles decoravam os seus últimos discos. Outros garantem que a escolha se deveu ao regime alimentar que Jobs na altura cumpria. Certo é que os dois milhões de dólares facturados em 1977 se transformaram em 600 em apenas cinco anos e que em 1983 já a marca integrava a Fortune 500.

Wozniak construíra o Apple I numa caixa de madeira, em 1977 começaram juntos a comercializar o segundo modelo e em Maio de 1983 já era vendido o "Lisa", um computador inspirado nas estações de trabalho que Jobs vira numa visita à Xerox em 1979. "Foi um daqueles momentos apocalípticos. Dez minutos depois de os ver, percebi que, um dia, todos os computadores funcionariam assim. Não era preciso um grande intelecto, era muito óbvio", reconheceu em 1995 numa entrevista à fundação Smithsonian. Custava dez mil dólares e, com diversos problemas técnicos, durou apenas um ano.

 

No intervalo do campeonato de futebol norte-americano de 1984, era apresentado o primeiro computador Macintosh, num anúncio de 60 segundos, realizado por Ridley Scott, que além dos ícones no ‘desktop' e do inovador rato, era descrito como "adorável". Nessa altura, já John Sculley, antigo vice-presidente da Pepsi, fora contratado. A história é lendária entre os fanáticos da marca. O encontro foi em Nova Iorque, onde Jobs tinha um apartamento ao lado do Central Park, a conversa foi feita no Metropolitan Museum e a frase que fechou o negócio é até hoje reproduzida, com maior ou menor exactidão. "Queres continuar a vender água com açúcar a miúdos ou queres mudar o Mundo?", ter-lhe-á perguntado Jobs.

 

Sculley aceitou o desafio e ao bom estilo de Jobs não olhou a meios para atingir os fins traçados. O Macintosh estava a ser um fracasso, a responsabilidade era apontada ao software e Jobs, depois de uma intensa luta interna, foi mesmo despedido da empresa que fundara. Descalço e com umas calças de ganga azul, no dia da despedida reuniu alguns dos seus colaboradores e anunciou o motivo do adeus. "Não uso as calças certas para esta empresa", afirmou antes de partir para um exílio de 12 anos.

Testemunha e fã da cultura hippie dos anos 60 na Califórnia, Jobs nunca teve feitio para ficar parado. Em jovem foram assumidas as experiências com LSD, era fã de Bob Dylan, dos Beatles, de Ella Fitzgerald - que cantou no seu 30º aniversário - e protagonista de alguns romances mediáticos. Na lista de ex-namoradas está Joan Baez, a cantora folk, mas também algumas histórias menos felizes. Chris Ann, namorada de liceu, teve de forçar um teste para que Jobs assumisse a paternidade de Linda e lhe garantisse o direito a uma pensão de alimentos. Sossegou em 1991 quando se casou com Laurene Powell, de quem teve quatro filhos.

 

Mas profissionalmente nunca o fez. Meses depois de ter sido despedido da Apple, fundou a Next inc. e, no ano seguinte, procurou o realizador da saga "Guerra das Estrelas", George Lucas - queria comprar-lhe a divisão de efeitos computorizados da Lucasfilm.

A fasquia do negócio terá começado em trinta milhões de euros, mas tudo acabou por ser selado nos dez. Jobs preparava-se para fazer nascer mais uma empresa inovadora: a Pixar. Tal como na sua Apple, também na animação foi preciso esperar pelo momento certo, mas o resultado foi estrondoso. Em 1995 era lançado "Toy Story", o primeiro filme completamente realizado de modo informático e que iria gerar mais de 300 milhões de euros em receitas de bilheteiras. Anos depois seria a Disney a comprar a Pixar por 7,4 mil milhões de euros e a garantir a definitiva entrada de Jobs para o clube dos mais ricos do Mundo - além de ser o maior accionista individual da Disney, com cerca de 7%, a fortuna pessoal era estimada em 8,6 mil milhões de euros.

 

"Valia mais de um milhão aos 23 anos, mais de dez aos 24 e mais de cem aos 25 anos, mas isso nunca me interessou. Não fiz nada pelo dinheiro", terá dito Steve Jobs que, em 1996, regressou à Apple. Nessa altura, tinha apenas 3% do mercado mundial de computadores. Mas o segundo ‘round' de Jobs na sua empresa mudaria o Mundo.

Com Jobs na liderança, a marca da maçã apresentou os iMac, inventou o leitor de mp3, o telemóvel e a loja de música mais populares do Mundo e, com a sua última criação, o iPad, prometia revolucionar os meios de comunicação. Acabou derrotado por um cancro no pâncreas, diagnosticado em 2004, com o qual travou a mais dura das batalhas. Desde então, afastou-se por três vezes da liderança da empresa e no início deste ano fê-lo definitivamente. Agora, despediu-se dos milhões de fãs, os mesmos que tornaram ‘cool' a ideia de acampar na rua à espera de um qualquer produto que começasse com um i.


Marcos da Apple

iMac
Os iMac coloridos foram lançados em 1998, na reformulação dos produtos da Apple empreendida por Steve Jobs ao regressar à empresa. Uma das viragens do equipamento, em 2006, deveu-se à introdução do processador da Intel. Em 2008, a Apple redesenhou o computador, que tem agora um ecrã de 20 ou 24 polegadas.

iPod
O lançamento do iTunes, loja de música online, e do iPod, em 2001, revolucionou a forma do consumidor se relacionar com a compra de música. Numa altura em que a pirataria começava a reduzir as receitas das editoras, o lançamento do iTunes criou uma nova forma de consumo.

iPhone
Quando, em 2007, a Apple lançou a primeira versão do iPhone estava lançada a revolução nas telecomunicações. O ecrã sensível ao toque e as aplicações disponíveis fizeram o equipamento assemelhar--se a um pequeno computador, cujo formato foi adoptado pela maior parte dos fabricantes.

iPad
O ‘tablet' da Apple, lançado em 2010, criou um ‘hype' em torno destes computadores sensíveis ao toque, entre o PC e o ‘smartphone' com o modelo a ser rapidamente adoptado pelos concorrentes. Este ano foi lançada a segunda versão do equipamento, 33% mais leve, mais fino e mais rápido.

 

Fonte: Económico

 

 


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