O programa proposto por Tsipras vai abranger três anos e contém as seguintes medidas: – Cortes nas pensões no valor de 0,25% a 0,5% do PIB em 2015. Em 2016, os cortes aumentam para 1%; – A Grécia continua a pedir a reestruturação da sua dívida, assim como um pacote de crescimento; – Os impostos para as empresas vão aumentar de 26% para 28%; – As novas regras de impostos deverão ser aplicadas a partir do momento em que esta proposta seja aceite e vão incluir a restauração a 23% – algo a que Atenas tinha resistido até agora. Mantém-se a taxa de 13% para comida, energia, hotéis e de 6% para medicamentos, livros e teatro. Esta proposta é muito similar à que foi apresentada pela Comissão ao Governo no final de junho e que acabou por suscitar o referendo.
---------- “Favor não mexer, obrigado” ------------ #*/-->
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O Fundo Monetário Internacional (FMI) desenhou, em virtude de uma encomenda do Executivo de Pedro Passos Coelho, a refundação do Estado português. E as recomendações expressas nas 80 páginas do relatório divulgado esta quarta-feira pelo Jornal de Negócios são, no mínimo, dolorosas. 1 - Cortes no subsídio do desemprego, que “continua demasiado longo e elevado”; 2 - Dispensa de 50 mil professores, que permitiria poupar até 710 milhões de euros; 3 - Subida nas taxas moderadoras na saúde e diminuição destes serviços; 4 - Cortes nos sistemas de pensões de militares e polícias, considerados “demasiado generosos”; 5 - Aumento das propinas no Ensino Superior; 6 - Despedimento de excendentários da Função Pública ao fim de dois anos; 7 - Mudança “urgente” nas tabelas salarias da Função Pública 8 - Cortes nos salários e nas pensões; 9 - Subida da idade da reforma; 10 - Delegação de competências de ensino aos privados.
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O Banco de Portugal revelou que a despesa das famílias caiu 3,4 por cento em julho, o maior corte dos últimos 33 anos no consumo. A queda já é superior à de 1984, quando o FMI esteve pela última vez em Portugal.
Desde que foi anunciado o recurso de Portugal ao FMI já se tem dito de tudo sobre essa matéria, mas o que me deixa mais abismado são os comentários de alguns partidos da oposição.
Todos falam como se o FMI fosse algum bicho papão, uma coisa a evitar a todo o custo, o que acaba por ser de certo modo incompreensível, pois se é assim tão mau:
Porque é que Portugal faz parte do FMI desde 29 de Março de 1961?
Se não devemos recorrer à ajuda do FMI porque é que já contribuímos com 1,029.7 milhões para o fundo?
O FMI não é uma esmola para os países que a ele recorrem, mas sim uma ajuda monetária com recurso ao fundo que foi criado com o contributo de cada membro desde a sua adesão.
Apesar da nossa contribuição para a criação deste fundo, eles não nos vão dar nada, mas sim emprestar dinheiro com uma taxa de juros mais baixa que a do mercado de financiamento.
O pedido feito por Portugal ao FMI não é nenhum pedido de esmola, mas sim um direito de um país membro que contribui com as suas obrigações desde que aderiu ao mesmo.
Em relação às tão faladas medidas de austeridade não é o FMI que as está a impor, mas sim os nossos governantes (governo + oposição) que não souberam governar o país.
Toda a vida se disse que quem gasta mais do que aquilo que tem, mais tarde ou mais cedo se vais dar mal e foi o que aconteceu agora a Portugal.
Muitos acusam o governo actual de termos chegado a este estado, mas na minha opinião a culpa não é do actual governo mas também dos anteriores, pois quando o PS tomou posse o défice era de 6.1, mas a oposição também têm a sua culpa pois estão sempre a dizer mal das medidas tomadas, mas não apresentam soluções alternativas.
Na minha opinião Portugal fez bem em recorrer ao FMI pois as empresas de rating não nos iam deixar em paz e também a contribuição que fizemos ao longo destes anos foi para isso mesmo, para quando necessitasse-mos. A ajuda é um direito, não uma esmola.
Sporting tenta ser outra vez a "besta negra" do FC Porto
O Sporting já impediu o FC Porto de ser campeão sem derrotas em três ocasiões e quer, esta noite (20h15), voltar a travar um registo imaculado para o "dragão". Os "leões" vão procurar também recuperar algum orgulho e tentar inverter aquela que poderá ser a pior temporada da sua história. Nunca as duas equipas se defrontaram com uma diferença pontual tão grande a separá-las e aos lisboetas só resta provar que este enorme fosso não reflectirá, na prática, a diferença qualitativa entre os dois conjuntos.
Sócrates critica falta de política alternativa do PSD
No discurso na abertura da Comissão Nacional do PS, a decorrer em Lisboa, José Sócrates afirmou que nenhum pensamento do PSD se dirigiu, até agora, a Portugal.
“Se o PSD não apresenta as suas propostas apenas porque está a pensar em eleições, não está a prestar um bom serviço. Não há, até agora, nenhuma linha política alternativa, nenhum pensamento que se dirija a Portugal”, criticou o primeiro-ministro.
Economistas portugueses preferem plano do FMI à proposta de Bruxelas
“A lógica apontaria para que fosse ao contrário, ou seja, os papéis acabam por estar invertidos”, disse à agência Lusa o economista Luís Nazaré, ligado ao PS, quando questionado sobre os detalhes que vão sendo conhecidos sobre o plano de resgate a Portugal pela Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE), e FMI.
Reduzir o número de câmaras municipais e mexer na organização das empresas municipais são dois dos temas a estudar pela troika da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional como medidas de contrapartida à ajuda internacional a Portugal. A solução-padrão utilizada na Grécia - que passou de mais de mil autarquias para cerca de 300 - é uma possibilidade forte em Portugal e, para evitar mais cortes para as autarquias, a Associação Nacional de Municípios pediu para ser ouvida pelos enviados de Bruxelas a Portugal.
Sócrates anuncia que Governo pede ajuda financeira
Que medidas tomou o FMI na Grécia e na Irlanda?
A ajuda externa chegou aos dois países mas obrigou a um “caderno de encargos” muito duro.
Cortes nos salários e nos subsídios da função pública, redução das pensões, aumento fiscal e despedimento de funcionários públicos são algumas das medidas que o FMI exigiu à Grécia e Irlanda quando estes países negociaram as respectivas ajudas externas.
Cronologia: como Portugal chegou ao pedido de resgate
Cronologia dos principais acontecimentos económicos e políticos entre a tomada de posse do Presidente da República e o anúncio do recurso a ajuda financeira externa.
09 Mar - O Presidente da República, Cavaco Silva, toma posse para um segundo mandato e afirma que “há limites para os sacrifícios que se podem exigir ao comum dos cidadãos”.
11 Mar - Governo apresenta um novo pacote de medidas de austeridade para este ano, 2012 e 2013, entre as quais congelamentos e cortes nas pensões e a revisão e limitação dos benefícios e deduções fiscais, em sede de IRS e IRC.
11 Mar - Governo afirma que o PSD é “imprescindível” para a concretização das novas medidas do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC).
12 Mar - O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, anuncia que as novas medidas não contarão com o voto dos sociais-democratas. Ler mais...
Publico
Sócrates: Portugal já pediu ajuda a Bruxelas
O primeiro-ministro confirma que o Governo decidiu hoje dirigir um pedido de assistência financeira à Comissão Europeia. José Sócrates afirmou ter dado conhecimento ao Presidente da República, para que faça as diligências necessárias junto dos partidos para assegurar um entendimento sobre o pedido de socorro.
“Avaliadas todas as alternativas” e feitos contactos, “especialmente no dia de hoje”, o executivo enviou um pedido de ajuda à Comissão Europeia, disse Sócrates numa declaração no fim do Conselho de Ministros extraordinário convocado para o final da tarde, em São Bento. Ler mais...
Publico
FMI bate à porta pela terceira vez desde 1977
A primeira vez que o FMI “aterrou na Portela”, como ilustrou o cantor José Mário Branco numa das suas obras mais emblemáticas, justamente chamada “FMI”, foi em 1977, quando Ramalho Eanes era Presidente da República e Mário Soares era primeiro-ministro do primeiro Governo Constitucional.
Então, com uma taxa de desemprego superior a sete por cento, bens racionados, inflação crescente, conflitualidade política e o escudo desvalorizado, o FMI interveio pela primeira vez desde que Portugal aderiu à instituição, em 1960. Ler mais...
Publico
Economistas acusam agências de ''rating'' de "manipulação do mercado" e entregam queixa na PGR
Um grupo de economistas quer a abertura de um inquérito contra as agências de ''rating'' pelo "crime de manipulação do mercado", disse à agência Lusa um dos subscritores, José Reis.
Moody''s, Fitch e Standard & Poor''s são as agências visadas pela ação, que dará entrada na Procuradoria-Geral da República durante a próxima semana. Ler mais...
Ionline
Fitch: Portugal precisa de 60 mil milhões até 2013 excluindo a banca
A Fitch estima em 60 mil milhões de euros as necessidades de financiamento de Portugal até 2013, sem contemplar um possível apoio aos bancos, e que o pedido de ajuda externa anunciado pelo primeiro-ministro pode ajudar no curto prazo.
“As estimativas preliminares da Fitch apontam para que as necessidades brutas de financiamento de Portugal para o resto do ano e até 2013 ronde os 60 mil milhões de euros, apesar desta estimativa não incorporar possíveis necessidades de financiamento adicionais que podem surgir de um apoio do governo aos bancos portugueses”, afirma o diretor da Fitch, Douglas Renwick, responsável pela análise de Portugal.