O Uruguai sagrou-se hoje campeão da Copa América, ao derrotar na final o Paraguai, por 3-0, num jogo realizado em Buenos Aires, Argentina.
A festa ‘charrua’ foi abrilhantada com os golos de Luís Suárez (11’) e Diego Forlán (41’ e 90’), que coroaram uma campanha notável da selecção orientada por Oscar Tabarez. Pelo caminho dos uruguaios ficaram rivais como a Argentina e o Peru, confirmando o crescimento de uma geração de excelência, que já em 2010 brilhou no Mundial com o quarto lugar.
Brasil falhou tudo, os penáltis todos, e foi eliminado
O Brasil falhou tanto durante todo o jogo que acabou eliminado da Copa América. Sempre superior ao Paraguai durante a partida, o bicampeão em título saiu pela porta pequena, derrotado nos quartos-de-final (2-0 nos penáltis), depois de 120 minutos sem golos.
O Brasil falhou, falhou, falhou. Primeiro Neymar, depois Robinho e até Pato. E o Paraguai foi acreditando. Quando não era Justo Villar, o veterano guarda-redes paraguaio de 34 anos, eram os defesas a salvar em cima da linha. E o jogo foi para prolongamento.
Foi preciso esperar 28 anos para ver o Peru voltar a derrotar a Colômbia na Copa América, mas um triunfo por 2-0, após prolongamento, colocou os peruanos nas meias-finais da prova sul-americana.
O portista Falcao distinguiu-se pela negativa, ao desperdiçar uma grande penalidade. Mas não foi apenas o avançado “azul e branco” a ter responsabilidades na eliminação da Colômbia. Duas bolas à barra da baliza do Peru contribuíram para que, no final, a festa pertencesse a Rodríguez, novo defesa central do Sporting, que cometeu a grande penalidade e teve ainda um ou outro erro.
O Uruguai apurou-se este sábado para as meias-finais da Copa América em futebol, ao vencer a Argentina por 5-4 após a marcação de grandes penalidades, resolvendo o jogo, que, no fim do período regulamentar, registava um empate a uma bola.
O Uruguai foi o primeiro a marcar, ao minuto cinco, por Diego Pérez, mas ao minuto 18 a Argentina restabelecia a igualdade na sequência de um cruzamento de Lionel Messi para Higuaín que concretizou de cabeça.
Avançado do FC Porto marcou os únicos golos na vitória da Colômbia sobre à Bolívia.
A Colômbia assegurou hoje a qualificação para os quartos-de-final da Copa América em futebol, depois do triunfo sobre a Bolívia (2-0), com dois golos de Falcao, na terceira jornada do Grupo A, em Santa Fé.
Álvaro Pereira (FC Porto) deu ao Uruguai a vitória sobre o México, por 1-0, e o peruano André Carrillo (Sporting) deu o triunfo ao Chile com um auto-golo, na terceira jornada do Grupo C da Copa América de futebol.
A Colômbia venceu o seu primeiro jogo na Copa América, derrotando a Costa Rica por 1-0. Os portistas Guarín e Falcao foram titulares.
Os colombianos salvaram-se graças a um passe notável de Guarín e ao consequente golo de Adrián Ramos, que valeu a vitória (1-0) e deixou a equipa isolada no Grupo A.
O jogo mostrou uma Costa Rica organizada e uma Colômbia confusa e incapaz de superar uma exibição notável do jovem guarda-redes, de 21 anos, Leonel Moreira. Defendeu tudo o que era possível defender, particularmente no confronto directo com os remates de meia distância de Guarín.
Moreira ajudou a equipa costa-riquenha a resistir a uma expulsão sem pés nem cabeça de Brenes (aos 28’), mas foi impotente perante um passe soberbo de Guarín, mesmo em cima do intervalo, que permitiu a Adrián Ramos (um homem que foi fundamental com os seus 15 golos para o regresso do Hertha Berlim à Bundesliga) bater a defesa e abrir o marcador. Guarín, de resto, foi o colombiano que esteve mais perto do golo na primeira parte, quando recebeu uma bola de Falcao e obrigou Leonel Moreira a uma grande defesa.
A Colômbia foi demasiado lenta. Permitiu ao adversário ocupar bem os espaços e as bolas raramente chegavam em condições aos homens da frente. Falcao, por exemplo, poucas vezes teve oportunidade para demonstrar as qualidades que o distinguiram ao serviço do FC Porto e que o transformaram num dos pontas-de-lança mais cobiçados no futebol europeu. O grande momento do avançado portista, que foi substituído aos 76’, aconteceu, aos 56’, depois de um canto de Guarín em que apareceu a cabecear com estrondo à barra.