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De Redundo para o Mundo

Um olhar sobre o mundo das notícias

De Redundo para o Mundo

Um olhar sobre o mundo das notícias

Como podes ter sobrevivido? Anos 60-70-80

Fevereiro 28, 2011

adamirtorres

 

 

Afinal de contas...

Os carros não tinham cintos de segurança, apoios de cabeça, nem airbag!!

Íamos soltos no banco de trás aos saltos e na galhofa e isso não era perigoso,

 

 

As camas tinham grades e os brinquedos eram multicores com pecinhas que se soltavam ou no mínimo pintados com umas tintas  “duvidosas” contendo chumbo ou outro veneno qualquer.

Não havia trancas de segurança nas portas dos carros, chaves nos armários de  medicamentos,

   detergentes ou químicos domésticos.

Andávamos de bicicleta para lá e pra cá, sem capacete, joelheiras, caneleiras e cotoveleiras...

Bebíamos água em potes de barro, da torneira, duma mangueira, ou duma fonte e não águas minerais em garrafas ditas “esterilizadas”.

  

 

Construíamos aqueles famosos carrinhos de rolamentos e aqueles que tinham a sorte de morar perto duma ladeira asfaltada, podiam tentar bater records de velocidade e até verificar no meio do caminho que tinham economizado a sola dos sapatos, que eram usados como travões...

Depois de acabarmos num silvado aprendíamos.

Íamos brincar na rua com uma única condição:  voltar para casa ao anoitecer.
Não havia telemóveis...
Os nossos pais não sabiam onde estávamos!
Era incrível!

Braço engessados, dentes partidos, joelhos esfolados, cabeça rachada

Alguém se queixava disso?

Todos tinham razão, menos nós ...

 

 

Comíamos doces à vontade, pão com Tulicreme, bebidas com o (perigoso) açúcar. 

Não se falava de obesidade, brincávamos sempre na rua e éramos super activos ...

Quando comprávamos aqueles  tubinhos de Fá naquela mercearia da esquina, vinha logo o pessoal todo a pedir um “coche” e dividíamos com os nossos amigos. Bebiam todos pelo mesmo tubinho e nunca ninguém morreu por isso ....

Nada de Playstations, Nintendo, X boxes, jogos de Vídeo , Televisão por satélite, Televisão a Cabo nem DVD’s, Dolby surround, Telemóvel era ficção científica, Computador, Internet

Só amigos

 

 

Quem não teve um cão?

Nada de ração. Comiam a mesma comida que nós (muitas vezes os restos), e sem problema nenhum!

Banho quente? Champô?

Qual quê! No quintal, um segurava o cão e o outro com a mangueira (fria) ia jogando água e esfregava-o com (acreditem se quiserem) sabão (em barra) de lavar roupa!

Algum cão morreu ou adoeceu por causa disso?

A pé ou de bicicleta, íamos à casa dos nossos amigos, mesmo que morassem a kms da nossa casa, entrávamos sem bater e íamos brincar.

É verdade! Lá fora, nesse mundo cinzento e sem segurança! Como era possível? Jogávamos futebol na rua, muitas vezes com a baliza sinalizada por duas pedras... Ás vezes quando éramos muitos tínhamos que ficar de fora sem jogar nem ser substituído... mas nem era o         “FIM DO MUNDO”!

Na escola tinha bons e maus alunos. Uns passavam e outros eram reprovados. Ninguém ia por isso a um psicólogo ou psicoterapeuta. Não havia a moda dos superdotados, nem se falava em dislexia, problemas de concentração, hiperactividade. Quem não passava, simplesmente repetia de ano e tentava de novo no ano seguinte!

As nossas festas eram animadas por gira-discos , a fazerem aqueles cliques da agulha a deslizar nos discos de vinil. As bebidas, eram claro, a deliciosa groselha com cubinhos de gelo.

Tínhamos:

 

Liberdade,

Fracassos,

Sucessos e

Deveres.

 

...e aprendíamos a lidar com cada um deles!

 

A única verdadeira questão é:

como conseguimos sobreviver? 


E acima de tudo, como conseguimos desenvolver a nossa personalidade?

 

Tudo isto era uma chatice, mas ...

  
Como éramos felizes!!! 

 

 

Via: Email       



Amar é

Fevereiro 05, 2011

adamirtorres

Amar é muito mais que querer a pessoa ao nosso lado, é muito mais que a aprisionarmos em nossa alma e coração.
Amar é deixar essa livre para fazer o que quiser, para ser feliz. Amar é apenas saber que o outro está feliz e com isso já nos sentirmos felizes.
É ouvir tua voz ao telefone e sentir o coração disparar, é aguardar ansiosamente que o mesmo toque e que o meu coração se acalme ao saber que não me esqueceu.
Amar é deixarmos a pessoa que está ao nosso lado livre para escolher seu caminho. E termos a consciência de que ninguém nos pertence. E sabermos que se um dia deixarem de estar ao nosso lado, é porque não eram capazes de nos fazer felizes.
Amar é respeitar e ser respeitado.
É precisar e ser ajudado.
É ser requisitado e poder dizer sim.
É sabermos que ninguém nunca nos pertenceu e jamais nos pertencerá.
Pois as pessoas são como pássaros soltos; livre para escolherem seu caminho e se um dia retornarem ao nosso encontro é porque nos farão felizes!!

 

Fonte: Via Email



AMIGOS

Dezembro 21, 2010

adamirtorres

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.

Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.

A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objecto dela se divida em outros afectos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.

E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!

Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências...

A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.

Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.

Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.

Muitos deles estão lendo esta crónica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.

Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure.

E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.

Se todos eles morrerem, eu desabo!

Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.

E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem-estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.

Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...

Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!

A gente não faz amigos, reconhece-os.

 

(Vinícius de Moraes)



II Peditório Nacional de Pilhas e Baterias Portáteis

Dezembro 13, 2010

adamirtorres

A Ecopilhas – Sociedade Gestora de Resíduos de Pilhas e Acumuladores lançou a 6 de Dezembro, o 2º. Peditório Nacional de Recolha de Pilhas e Baterias Portáteis Usadas, que decorre ate ao dia 31 de Dezembro. Durante esta iniciativa vão ser distribuídos na rua Mini Pilhões em edifícios de habitação e de empresas, nas zonas da Grande Lisboa e do Grande Porto.

 

O resultado da recolha do 2º. Peditório Nacional de Recolha de Pilhas e Baterias Portáteis permitirá oferecer um Ortopantomografo ao IPO. Este equipamento possibilita o diagnóstico de densidade de massa óssea, a doentes oncológicos, contribuindo para optimizar o seu tratamento, uma vez que os doentes são submetidos a terapias muito evasivas como é o caso da quimioterapia e da radioterapia.

 

O exame de diagnóstico feito com o Ortopantomógrafo é realizado a doentes oncológicos para saneamento bucal pré radioterapia, doentes operados no serviço de estomatologia, doentes de pediatria, doentes da UTM, sujeitos a transplantes de medula óssea.

 

Eurico Cordeiro, Director-Geral da Ecopilhas referiu que “este é o segundo ano consecutivo que realizamos o Peditório Nacional de Recolha de Pilhas e Baterias. Esta não é só mais uma campanha, é a nossa vontade de contribuir para o bem comum, ajudando o IPO, com a oferta de um aparelho de diagnóstico que irá permitir continuar a luta contra o cancro e, ao mesmo tempo, ajudar o ambiente recolhendo Pilhas e Baterias usadas. Apelamos ao público em geral que se associe à Ecopilhas colocando as suas pilhas e baterias usadas nos Pilhões.”

 

Fonte:Naturlink

 

 


 

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Dezembro 03, 2010

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