Imigração. Só os romenos continuam a escolher Portugal
Julho 05, 2012
adamirtorres

Só no ano passado Portugal perdeu quase 8500 imigrantes. Segundo o relatório anual do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), apresentado ontem, em Dezembro de 2011 viviam em território nacional 436 822 estrangeiros – valor que representa uma quebra de 1,9% em relação ao ano anterior. A crise e o aparecimento de oportunidades de emprego em alguns países de origem – como Angola ou Brasil – são as razões avançadas pelo SEF para a quebra no número de estrangeiros a residir em Portugal.
A comunidade brasileira foi a que mais diminuiu. Em 2011, revela o documento, abandonaram o país perto de 8 mil imigrantes. Mesmo assim, mais de um quarto (25,5%) dos estrangeiros a viver em Portugal continuam a ser brasileiros. A Ucrânia mantém-se como a segunda comunidade mais representativa, com 48 022 residentes. No entanto, só no ano passado regressaram ao país de origem quase 1500 ucranianos. Os cabo-verdianos, que representam 10% da população estrangeira, também diminuíram, bem como os imigrantes angolanos. A Roménia – que é a quarta comunidade instalada em Portugal e representa 9% do total de imigrantes – é o único país que escapa à tendência de quebra. No ano passado entraram no território nacional, segundo as contas do SEF, perto de 2500 novos romenos – um aumento de 6,74% em relação a 2010.
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