Portugal unido, jamais será vencido? Estivemos tão Klose...
Junho 09, 2012
adamirtorres
Portugal começa o Euro-2012 como acaba o de 2008, com uma derrota para a Alemanha. A diferença tem a ver com o carácter definitivo do 3-2 de há quatro anos, para os quartos-de-final.
Este 1-0 desanima mas calma, muita calma, porque a procissão ainda vai no adro e faltam 180 minutos com Dinamarca e Holanda. A este facto temporal indesmentível, convém acrescentar a força de Portugal, sobretudo na segunda parte quando controla os acontecimentos com a defesa subida, o meio-campo feroz no roubo de bolas e o ataque mais afoito. É precisamente nesse período que Gómez aproveita um cruzamento de Khedira para se escapar a Pepe e cabecear cruzado, numa altura em que o seu substituto (Klose) já está pronto para entrar. Aliás, ao lance do golo sucede-se a natural festa dos alemães e o regresso de Klose ao banco de suplentes. Löw opta por manter o herói por mais uns minutos.
Com Pepe, Moutinho e Ronaldo repetentes no onze entre 2008 e 2012, Portugal reage energeticamente. Ronaldo testa Neuer (82’), Nani atira à barra (84’) e Varela falha o empate com um remate contra o corpo de Neuer (89’), num lance com sensacional participação de Nélson Oliveira. Em 18 minutos, desde o 1-0 de Gomez e o apito final de Lannoy, a selecção atira-se com conta, peso e medida à Alemanha. O golo só não sai por manifesta falta de sorte, como aliás já sucedera aos 45 minutos, quando Pepe acerta na trave, na sequência de um canto. Que não o do cisne, reforçamos.
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