Nome do Livro: O Alquimista
Nome do Autor: Paulo Coelho
Personagens do Livro: Santiago (rapaz), Filha do comerciante, Velha cigana, Melquisedec (velho), Inglês, Fátima.
Onde se Passa a Acção: Andaluzia, Tarifa, Tânger, Al-Fayoum.
Resumo:
O livro “O Alquimista” conta a história de um pastor da Andaluzia.
A história começa numa velha igreja abandonada, onde o pastor pernoitou com as suas ovelhas e nessa noite tivera o mesmo sonho da semana passada.
Mas o pastor passava o dia a pensar na filha do comerciante que morava onde ia vender a lã das ovelhas.
Quando chegou a loja a loja estava cheia, sentou-se na calçada da loja passado algum tempo apareceu a filha do comerciante e ficaram a conversar durante duas horas sobre a vida da aldeia e o pastor falhou-lhe da vida de pastor.
Passado algum tempo o comerciante chegou, ele tosquiou as ovelhas e partiu.
Um ano depois o rapaz andava excitado e ao mesmo tempo inseguro com medo que a filha do comerciante não o reconhecesse quando ele lá chegasse para vender a lã, já que por lá passavam muitos pastores a vender lã.
Ele tinha estado a pensar no que ia dizer esta vez a menina:
Os seus pais queriam que ele fosse padre, mas ele desde criança sonhava conhecer o mundo, queria conhecer as mulheres e as terras onde elas vivem. E então o pai deu-lhe três moedas de ouro para comprar um rebanho e disse-lhe para correr o mundo.
Em Tarifa morava uma velha que sabia interpretar sonhos, chegado a Tarifa procurou a velha. A velha conduziu o rapaz para um quarto no fundo da casa, a velha disse-lhe que devia ir até as pirâmides do Egipto. Lá encontrarás um tesouro.
O rapaz sentou-se num banco do jardim a pensar no que lhe tinha dito a velha, sentou-se um velho ao lado, que vestia uma roupa estranha, parecia um árabe e começou a puxar conversa, o velho falou-lhe da Lenda Pessoal, Alma da Universo, Alma do Mundo e que o tesouro estava no Egipto, perto da Pirâmides.
O velho deu-lhe duas pedras de ouro, chamavam-se Urim e Tumim, a preta quer dizer «sim», a branca quer dizer «não» eram para quando ele não conseguisse entender os sinais, elas iam ser úteis.
O rapaz partiu para África, Tânger.
Quando chegou foi assaltado e ficou numa terra de estranhos sem nada, mas mesmo assim queria ir até as Pirâmides procurar o tesouro.
O rapaz foi até uma loja cristais e ofereceu-se para limpar os copos em troca de um prato de comida, e o dono da loja deu-lhe trabalho na loja.
O dono da loja desse-lhe que o senhor dele era ir a Meca, chegar à praça onde está a Pedra Sagrada, as sete voltas que devia dar em torno dela antes de tocá-la, pois o dono da loja era muçulmana.
O rapaz colocou uma estante a porta da loja e com isso a vendas aumentaram e assim o rapaz podia juntar mais depressa o dinheiro para viajar até a pirâmides.
No dia que fez onze meses e nove dias que tinha pisado pela primeira vez o continente africano, o rapaz vestiu a sua roupa árabe, de linho branco e partiu.
Num pequeno curral o rapaz conheceu um Inglês, os dois juntaram-se a uma caravana que ia para Al-Fayoum.
Durante a viagem falou com varias pessoas que lhe falavam da vida no deserto e das aventuras que já tinha passado no deserto, até que chegou a caravana a notícia que os clãs estavam em guerra, a medida que iam andando cada vez tinha mais medo e começaram a caminhar de noite e de dia para chegar o mais rápido possível ao oásis.
Até que chegaram ao oásis, o líder da caravana juntou todos os que viajavam para dar as instruções, que todos iam permanecer ali até a guerra acabar.
O rapaz e o Inglês começaram a perguntar a pessoas se conheciam algum Alquimista, certo dia surgiu uma moça que não estava vestida de negro, tinha a cabeça coberta com um véu, mas tinha o rosto descoberto.
O rapaz aproximou-se dela para perguntar-lhe sobre o Alquimista, e então foi como se o tempo parasse e a Alma do Mundo surgisse com toda a força diante o rapaz.
O rapaz sentiu que estava ali o amor da sua vida em frente aquele poço.
O Inglês levantou-se e disse ao rapaz para lhe perguntar se conhecia algum Alquimista.
O rapaz perguntou a rapariga como se chamava. Ela disse que se chamava Fátima, era o nome da filha do profeta.
Depois encheu o seu cântaro e partiu. O rapaz ficou por muito tempo sentado ao lado do poço.
No dia seguinte o rapaz voltou ao poço para esperar a moça. Entretanto chegou a Fátima para encher o seu cântaro.
O rapaz virou-se para ela e disse que queria que ela fosse a sua mulher. Amo-te.
A moça deixou que a água transbordasse do cântaro.
Vou esperar-te todos os dias aqui, a guerra foi para mim uma maldição, agora é uma bênção, porque me deixa perto de ti, disse o rapaz.
A guerra um dia vai acabar, disse a moça.
O rapaz olhou as tamareiras do oásis, mas Fátima era mais importante que o tesouro.
Todos os dias o rapaz ia ao poço esperar por Fátima, falou-lhe da sua vida de pastor, do rei (velho), da loja de cristais. Ficaram amigos, e com excepção dos quinze minutos que passava com ela, o resto do dia custava-lhe infinitamente a passar.
Adamir Torres