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FMI. Crise volta em força a Portugal em 2011

Outubro 07, 2010

adamirtorres

O desemprego em Portugal está a caminho dos 11% da população activa, em 2011, e a economia deverá estagnar (0% de crescimento no próximo ano), diz hoje o Fundo Monetário Internacional (FMI), no relatório semestral do “World Economic Outlook”.

A instituição sedeada em Washington contraria o relativo optimismo do governo relativamente a 2011. Em Julho, o executivo de Lisboa avançou com uma previsão de 0,5% de crescimento no próximo ano e com uma projecção de 10,1% para o desemprego.

O ministro da economia alertou, ainda esta tarde, que "as estimativas são estimativas. Como vimos, as de 2010 falharam significativamente, de todas as organizações, e o crescimento da economia portuguesa foi maior”, afirmou Vieira da Silva, depois de destacar a revisão em alta do crescimento da economia portuguesa em 2010, feita hoje pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), de 0,3 para 1,1 %%.

O FMI mostra que 2011 será mais um ano para esquecer: a economia não vai crescer (0%) e o desemprego deverá acelerar de 10,7% este ano para 10,9% no próximo. A inflação deverá ser muito baixa, reflexo da total anemia em que país vai cair. Razão: as políticas de austeridade do governo e a falta de competitividade das empresas, diz.

Relativamente a este ano, o diagnóstico é mais favorável. O produto interno bruto (PIB) até vai crescer mais do que o esperado no anterior estudo, datado de Abril. Em vez dos 0,3%, a economia vai crescer 1,1%, diz o FMI.

O organismo não se alonga muito sobre a situação portuguesa, mas observa que Grécia, Irlanda, Portugal e Espanha estão “constrangidos pelos desequilíbrios orçamentais e de competitividade” pelo que os respectivos crescimentos serão “muito mais baixos”. E sublinha que estes países têm hoje no terreno as medidas mais duras de redução do défice, uma opção de política que explica as dores da economia e do mercado de trabalho.

Apesar do esvaziamento que já afecta a economia nacional, a verdade é que o défice externo continuará a ser elevado, reflectindo a dívida com juros e a dependência face às importações. Este ano, as necessidades líquidas de financiamento do país valerão 10% do PIB; em 2011, esse défice corrente será de 9,2%.

Espanha, o principal parceiro da economia portuguesa, também está mal: terá uma recessão de -0,3% este ano e crescerá 0,7% no próximo. O desemprego espanhol será um dos maiores do mundo desenvolvido: 19,9% em 2010 e 19,3% em 2011.


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